domingo, 28 de setembro de 2008
Gre-Nal: Máquina colorada patrola o Grêmio no Beira-Rio
Argentino D'Alessandro usou e abusou da defesa gremista e foi o melhor em campo.
Ai, que meda!
Pelo menos 45 mil estarão presentes no Beira-Rio, às 18h10 deste domingo.
De minha parte, nada contra. Um confronto histórico como o Gre-Nal é alimentado por declarações deste porte, de cunho provocativo. Sempre foi assim. Dirigentes, técnicos e jogadores de ambos os lados criavam verdadeiros ambientes à parte, para um jogo de futebol, nos dias que antecediam a "peleia".
Porto Alegre é Demais!
Colorados chegam ao Beira-Rio na tarde deste domingo, 28/9, a espera do Gre-Nal 373.
ACM Neto, JH e Pinheiro tecnicamente empatados, diz pesquisa
Esperando o Gre-Nal...
Avenida Padre Cacique, onde está o estádio Beira-Rio, no início deste domingo.
Em tardes de domingo como esta, a nostalgia sempre me toma de assalto. Quantas vezes assisti à gre-nais seja no Beira-Rio ou no Olímpico? Em quantas situações Juliano, Geovane e eu pegamos o Jardim Aparecida lotado até o centro de Porto Alegre, seguindo uma hora a pé da Av. Borges de Medeiros, passando pelo Parque Marinha do Brasil até o Gigante? Caramba! Que saudades deste meu Porto não muito Alegre, mas que no entanto, me traz encanto...
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Tem quebra de tabu no blog: Alex Jordan consegue entregar duas crônicas em uma única semana para a coluna "Eu Mereço"
O cronista irreverente
Por Alex Jordan*
O hábito alimentar foi um dos que sofreram mudanças. O que parecia imutável sofreu a ação do progresso. Leite, soja, frango sempre foram exemplos de alimentos saudáveis. Quem queria ter uma qualidade alimentar, deveria recorrer a essas comidas, hoje em dia não mais. A soja, com toda a polêmica dos alimentos transgênicos tornou-se vilã mesmo quando não é consumida. O frango, com metade da idade de abate, ganha peso com doses de hormônios. E esses hormônios passam para os seres humanos, ou você nunca percebeu meninas de 12 anos com o corpo de 16? Já o leite, além de contar com os hormônios é adulterado. Na China, pessoas morreram e até animais passaram mal após a ingestão do laticínio.
84,5% das crianças que não sabem ler estão na escola, diz pesquisa
Recomendação da notícia: Márcia Guena*
*Jornalista e Professora de Comunicação Social da Unijorge, em Salvador-BA.
O polêmico debate da TV Aratu será reprisado neste sábado
O Jornal da Metrópole desta semana já circula desde o início desta sexta-feira
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Crônica da brabeza feminina
De volta à redação
Frase do Dia
Do poeta grego Ágaton, citado pelo filósofo Aristóteles na clássica Poética.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Pinheiro centrado
O companheiro Walter Pinheiro mantém a simpatia, mesmo sem apoio explícito de Lula.
Em tempo: um agradecimento especial ao meu colega e amigo Carlos Eduardo Freitas, o Dudu, formando em jornalismo lá da UniJorge, que além de nos presentear com excelentes textos no Salvador RE-vista, me ofereceu, gentilmente, esta bela criação gráfica do deputado Walter Pinheiro.
Hoje é dia da coluna "Eu Mereço", aqui no blog
O cronista irreverente
Por Alex Jordan*
Eita memória ruim. O cheiro nauseante de sabão em pó que está impregnado na minha camisa me fez lembrar de que estou sim passando por problemas. Estava prestes a escrever sobre a impressão que eu tenho de que, o mundo está ao contrário e ninguém reparou, como cantava Cássia Eller na música relicário, só que aí o sabão que exala da minha camisa reativou minhas lembranças. Fica para a próxima crônica, quem sabe não a escrevo amanhã para não esquecer? Eu sei... Duas crônicas em uma semana... É mais fácil eu ficar duas semanas sem escrever nenhuma do que realizar o feito inédito de duas em uma única semana e com um espaço tão curto de tempo.
Minha mãe viajou, foi visitar minha avó e meu irmão que moram em Sergipe. Tudo bem que é ali pertinho, quatro horas de buzão, mas não disponho de oito horas vagas no meu dia, não mais. Dizem que de todos os mamíferos o ser humano é o que mais depende dos pais para sobreviver, coisa de quatro a seis anos. Alguns passam 23 anos e continuam dependentes deles para as atividades mais simples.
Vi-me só por uma semana, minha irmã e eu. Ela se negava a colaborar com qualquer ajuda. Então, as tarefas mais complicadas da vida de qualquer homem, que necessitam de cálculos tão complexos quanto os de uma bomba de hidrogênio teriam que ser realizadas por mim: (√81/3{3+3x²+5xy}-8 = 632) E=MC². A primeira delas talvez tenha sido a mais desesperadora, cozinhar. Minha experiência na área gastronômica consiste em miojo, arroz branco e ovo cozido (o frito se alguém quebrar). Nenhuma das alternativas mataria a minha fome por 30 minutos, o que dirá por um dia inteiro. Poderia recorrer ao bom e velho almoço fora, só que a verba que custeou essa viagem saiu de minhas finanças.
Recorri a um casal de amigos, com um pacote de macarrão e uma série de temperos imagináveis na mão, para que eles me socorressem. O socorro veio, fiquei responsável apenas por fritar bifes. Alguns minutos fritando em fogo alto e percebi que os pedaços estavam quatro vezes menores do que o tamanho inicial, para não mencionar a cor e o gosto de carvão, que virou motivo de piada no refeitório. Ao menos o macarrão estava muito bom.
Mas como nem só de pão vive o homem fui lavar as minhas vestimentas e isso infelizmente ninguém aceitou fazer. Ao esfregar a primeira camisa, que por sinal nem estava visivelmente suja, meus braços “pele e osso” já não agüentava mais suspender, que dirá lavar o resto. Me lembrei das pessoas que insistem em me recomendar que eu vá para academia. Odeio pegar peso. Pagando-me eu pensaria em fazer tal coisa, mas pagar para ficar me matando, suspendendo alguns quilos, cinco, seis quem sabe?
Deixei a roupa de molho, depois enxagüei para tirar o sabão, mas tenho certeza que não saiu todo, pois o cheiro está me deixando tonto. Se eu tomar chuva, aposto que as bolhas de sabão vão tomar conta de toda a minha roupa.
Toda essa atrapalhada e mais as que não estão aqui, porque eu não lembro ou optei por não contar, por questões de puro marketing, renderam o livro O conhecimento que um parasita precisa ter para situações de emergência. O lançamento ainda não tem data prevista, mas prometo que depois dos dois mil exemplares vendidos, disponibilizarei o conteúdo na internet.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
“Neylton não foi jogado do prédio por acaso, mas porque sabia demais”
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Em entrevista ao Globo On Line, Felipe Pena critica a literatura acadêmica do Brasil
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Fui censurado
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
ACM Neto é sabatinado no segundo dia de debates na UniJorge
Ao contrário do que ocorreu no dia anterior, na sabatina com o prefeito João Henrique (PMDB), o auditório não esteve lotado, embora o encontro tenha registrado uma boa presença de estudantes. Vestindo camisa social despojada e calça jeans azul, um visual bem distinto dos paletós formais de Brasília, ACM Neto parecia mesmo querer atrair a simpatia dos jovens presentes para o debate.
Depois da apresentação do mediador do evento, o coordenador do curso de Comunicação Social, Bernardo Carvalho, ACM Neto teve 20 minutos para as considerações iniciais, antes de responder as perguntas dos estudantes. No entanto, como extrapolou o limite de tempo, pediu mais três minutos para comentar os problemas da segurança pública de Salvador, o que resultou em cinco minutos de tolerância.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, mas ciente do crescimento do prefeito João Henrique nas últimas projeções, ACM Neto utilizou boa parte do tempo que teve para alfinetar a atual administração municipal: “Eu poderia passar três horas ou mais falando sobre os problemas de Salvador. Nós temos uma prefeitura centralizada, burocratizada e insuficiente para discutir os problemas da cidade”, disse.
Em seguida, o candidato procurou apresentar as principais propostas de sua campanha nas áreas básicas de qualquer gestão, como segurança, educação, saúde e transporte. ACM Neto prometeu reduzir o número de secretarias municipais, das atuais 18 para 10, caso seja eleito. Em uma apresentação de slides, o deputado apresentou a idéia de implantar os Centros Municipais de Gestão, que seriam distribuídos em cada região da cidade. “Cada um deles terá um Núcleo de Conservação Urbana, além de um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC)”, ressaltou.
Para a saúde, ACM Neto prometeu aumentar os investimentos para o Programa Saúde da Família (PSF). Segundo ele, Feira de Santana, município administrado pelo Dem, tem mais de 80% da população atendida pelo PSF, enquanto em Salvador, este número é de apenas 12%. Mesmo sem explicar de onde virão os recursos, o candidato comentou o compromisso de implantar um pediatra em cada posto de saúde, sob a alegação de que, atualmente as crianças da capital são atendidas pelos clínicos gerais.
Ao demonstrar o plano de “Nova Estratégia de Desenvolvimento” para Salvador, ACM Neto declarou que pretende mudar a localização da rodoviária da região do Iguatemi, para a BR-324. Para resolver o problema do trânsito na capital, ACM Neto explicou a proposta da implantação do “Expresso Salvador”, que pretende interligar seis estações por meio de vias expressas, com faixas exclusivas par a ônibus. Ele criticou os gastos com o metrô e uma suposta falta de transparência da atual gestão: “O prefeito ainda não informou a população quanto ainda será gasto, quando a obra será terminada e qual será o valor da tarifa, que, na minha opinião, deverá ser menor do que a do ônibus”, comentou.
Quando explicava os detalhes do “Expresso Salvador”, ACM Neto não resistiu à tentação de ironizar o prefeito João Henrique, ao estabelecer os rumos que o metrô irá traçar caso seja eleito: “Da Estação da Lapa até o Acesso Norte serão seis quilômetros. Sim, bem ali onde passará o menor metrô do mundo (risos), e depois mais seis até a Estação Pirajá, totalizando 12 quilômetros”, provocou. A brincadeira caiu no gosto do público presente e o candidato teve que esperar pelo menos 10 segundos para prosseguir.
O polêmico Big Brother Bairro – Mas quando as considerações iniciais de ACM Neto terminaram e as perguntas dos estudantes começaram a ser lidas pelo mediador Bernardo Carvalho, o clima esquentou no Zélia. Se o candidato do Dem ainda não desistiu da idéia de implantar o sistema de monitoramento de câmeras nos bairros mais violentos, certamente ele deve estar pensando duas vezes nessa possibilidade, depois da noite de terça-feira. Boa parte dos questionamentos eram referentes ao polêmico “Big Brother Bairro”. Uma estudante perguntou: “Deputado, o senhor não acha uma infantilidade tratar do problema da segurança pública como se ela fosse um ‘reality show’”? Aparentemente surpreso, ACM Neto esbanjou um breve sorriso e respondeu: “É engraçado como esse assunto tem tido desdobramentos e distorções nessa campanha”.
Logo depois, argumentou que as pessoas não podem reduzir as propostas para a segurança pública a este único projeto. Quanto às questões que colocavam a fragilidade dos equipamentos expostos na rua em xeque, ACM Neto tentou usar os modelos já aplicados em cidades européias, como Madri, para justificar a viabilidade da ação: “Hoje, as câmeras são protegidas por uma blindagem especial. Não há o risco de o ladrão atirar nelas e elas serem quebradas”, disse. Em seguida, complementou a discussão, ao afirmar que R$10 milhões serão aplicados somente na primeira etapa do projeto, o que provocou estranhamento e surpresa em boa parte do público.
Quando o debate girou em torno da inclusão social, ACM Neto apresentou a idéia de implantar o programa “Cidade Digital” nos bairros periféricos de Salvador. Segundo ele, o projeto irá oferecer internet grátis através de conexão “wireless”, inicialmente no Subúrbio Ferroviário. Em relação ao transporte público, o candidato do Dem disse que irá reativar o Conselho Municipal de Transportes, implantado na última gestão carlista e desligado na administração de João Henrique. O CMT teria a missão de analisar as discussões da sociedade civil sobre os problemas do transporte público.
Passado político, Igreja e Candomblé – Depois de discursar sobre outras propostas para a cidade, o debate tornou a ficar acalorado, quando as perguntas polêmicas vieram mais uma vez de encontro a ACM Neto. Numa delas, um estudante lembrou das Capitanias Hereditárias para fazer uma alusão a tradicional política coronelista, tão comum na região Nordeste no século XX. Em seguida, perguntou ao candidato, neto de um dos políticos que mais tempo ficou no poder na Bahia, o ex-senador Antônio Carlos Magalhães, qual garantia ele poderia dar que o “novo” dará certo. A pergunta foi muito aplaudida pelos estudantes antes da resposta do deputado. Ele respondeu: “Eu sou político. Essa é uma opção minha. Cresci nesse meio. Mas comecei a fazer política quase que 50 anos depois de meu avô. Muita coisa mudou nesse período. Se vocês não sabem, meu bisavô não era político. Era médico sanitarista. Depois é que veio a ser deputado, pelo Partido do Trabalho”, finalizou.
A contradição ao afirmar num primeiro momento que o bisavô não era político, mas foi eleito deputado causou novo barulho no auditório do Zélia Gattai, além de muitas risadas dos alunos presentes. ACM Neto tentou convencer os estudantes de darem a ele a chance de gerir a cidade, sob o argumento de que caso ele faça uma gestão desastrosa, estará sentenciando o fim de sua trajetória política: “Se eu for triturado pela máquina pública, estarei assinando meu fim na política, até porque eu serei prefeito antes dos 30 anos de idade”, enfatizou.
Em outro ponto polêmico da sabatina, um estudante perguntou se ACM Neto, que afirma ser adepto do Candomblé, não se sentia constrangido ao ter como vice o bispo Márcio Marinho, da Igreja Universal do Reino de Deus, que costuma demonizar os cultos de matriz africana. Nova salva de palmas para a pergunta apimentada. ACM Neto fez questão de afirmar que a Iurd e a Rede Record não têm nenhuma influência no nome de Marinho para ser o vice na chapa do candidato do Dem. “Ele foi indicado pelo PR, que é presidido por César Borges, não pela Record ou pela Igreja”, afirmou.
Depois, tentou demonstrar segurança quanto ao fato de ter um candidato à vice evangélico: “A nossa cidade é a que melhor convive com a diversidade de crenças. Eu não convido o bispo Marinho para me acompanhar num terreiro, porque respeito a crença dele. Assim como não convido um filho-de-santo para assistir a um culto na Igreja Universal”, declarou. Outro estudante indagou se a intenção da parceria com Marinho seria a de criar um novo monopólio nos grupos de comunicação da capital, unindo as TV’s Bahia e Record. Ante os sorrisos e ruídos dos estudantes, ACM Neto sorriu e disse que ele não se mete nos negócios da família, pois não é empresário, apesar de ser herdeiro das empresas administradas atualmente, pelo pai, ACM Júnior.
Ainda sobre a área de comunicação, ACM Neto perguntou aos estudantes se eles já pararam para observar a linha editorial dos telejornais da Rede Bahia: eles estão cada vez mais imparciais, mesmo pertencendo a minha família. “Reparem como os candidatos à prefeitura têm o mesmo espaço neles”, sugeriu. Para complementar, o candidato opinou sobre a mudança do jornal impresso da família. “Depois que o meu avô faleceu, nós todos decidimos mudar os rumos do Correio. A postura política não existe mais no novo Correio”.
Barracas da orla – Outro assunto motivo de polêmica nos últimos anos da administração de João Henrique, a situação das barracas de praia da orla marítima de Salvador também foi pauta no debate da última terça-feira. ACM Neto desconversou quando um dos estudantes o questionou a respeito de uma ausência do deputado em um dos debates sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), preferindo expor a opinião dele a respeito do tema, em vez de comentar a falta. Sobre o comércio nas praias da orla da capital, o candidato disparou: “Tem que haver um projeto viável, não esse projeto doido que foi feito. Além disso, as barracas de nossa orla não podem ser industrializadas, como no Rio de Janeiro, onde até Mc’Donald’s tem.
Depois de uma hora e 21 minutos de debate, ACM neto fez as considerações finais e encerrou a participação no evento, depois de ter se esforçado para responder a maioria das perguntas feitas pelos estudantes, pois tinha um compromisso de campanha marcado para as 20h30. Ele aproveitou para ressaltar a importância do encontro promovido pela UniJorge e tentou a convencer aos jovens presentes a dar-lhe um voto de confiança.
Em seguida, o coordenador do curso de Comunicação, Bernardo Carvalho agradeceu a presença do candidato e do público presente, para encerrar a segunda noite de debate dos prefeituráveis de Salvador. Entre vaias e aplausos, ACM Neto deixou rapidamente o auditório do Zélia Gattai, mas parou duas vezes para atender a pedidos de alguns alunos que desejavam tirar fotos com ele. O vice, Márcio Marinho, saiu logo em seguida, distribuindo sorrisos e apertando as mãos de quem via pelos corredores.
Ao término do debate com ACM Neto, as opiniões dos estudantes sobre o evento divergiram. Para a estudante do curso de História, Ana Maria Fávero, 24 anos, o candidato do Dem se saiu bem e já deve contar com o voto dela nas eleições de outubro: “Ele mostrou que está preparado para ser o prefeito de uma cidade cheia de problemas como a nossa”, disse. Já o aluno do curso de Sistemas de Informação, Paulo Nicácio, 22 anos, discorda da opinião de Fávero: “Ele não respondeu a minha pergunta sobre o PDDU, por que será?”, questionou. Outro estudante de Comunicação Social com Publicidade, Felipe Rocha, 23 anos, também saiu insatisfeito com o desempenho do deputado: “Ele sabe muito bem apontar o que falta fazer na cidade, mas as propostas dele são sem fundamento. E o pior de tudo: não diz de onde irá tirar verbas para tanto plano faraônico”, criticou.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
"É engraçado como esse assunto tem tido desdobramentos e distorções nesta campanha"
O dia em que o blogueiro chorou
Caramba! Ufa! A vida nos revela emoções surpreendentes quando menos esperamos. Eu fiz um texto, nem tão bom assim (acreditem: não é falsa modéstia!) para homenagear os 40 anos do último título baiano do Galícia Esporte Clube - onde trabalho como assessor de imprensa e webmaster, comemorados na segunda-feira, 15.
sábado, 13 de setembro de 2008
Direto de Juazeiro
Ponte que divide a baiana Juazeiro da pernambucana Petrolina.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Rifa-se um prazer
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A coluna "Eu Mereço" desta semana traz histórias do Maluco Beleza do blog!
O cronista irreverente.
Por Alex Jordan*
Sempre tive a fama de ser maluco. Por muitas vezes, me senti assim, meio anormal. Com idéias, pensamentos e leituras de mundo que pareciam tão normais para mim, e que para as pessoas que me cercavam era motivo de internação. Levei algum tempo para aceitar isso com certa naturalidade, até por que, às vezes, o fantasma de uma possível insanidade vem me assombrar.
Quando eu era criança, era terrível lidar com esta hipótese. Como este que vos escreve era um garoto hiperativo, isso era interpretado pelas outras crianças como um distúrbio mental. Não foram poucas as vezes que distribuí socos e que chorei por ouvir a seguinte gozação:
-Maluco!
O que mais me irritava é que parecia mesmo que eles tinham razão. Hiperativo, na minha genialidade de seis anos era o mesmo que maluco, doido, louco, pirado, lé lé da cuca, pinel, parafuso a menos, homem do saco...
Em uma das minhas muitas visitas a médicos, um deles recomendou que eu parasse de tomar café. Desde então, não saboreio essa bebida tão tradicional.
Reza a lenda que com menos de dois anos fui ver alguma coisa que estava debaixo da cama e prendi a cabeça na cabeceira. Fiquei alguns instantes sem oxigenação no cérebro (me desculpe caro leitor, mas não me lembro quanto tempo fiquei. Vou ficar devendo. Caso algum dia me recorde, eu prometo que digo!) Convulsões por uns tempos e me safei! O problema foi à constante dúvida: minha curiosidade teria me deixado alguma seqüela.
Dois eletroencefalogramas depois, dos quais nunca tive acesso, o médico orientou minha mãe a manter constante vigília. Qualquer alteração brusca de comportamento seria necessário mais exames. Na minha pré-adolescência fui ficando mais tranqüilo e não foi graças ao Gardenal e ao Diazepan, mas sim por conta de minha magreza. Todos começavam a ficar fortes, menos eu. Poderia até ser louco, mas burro não. Comecei a levar desvantagens nas brigas e as fui deixando de lado, adotei a sábia filosofia oriental de que o vencedor é o que evita o combate.
Minha revolta comum de todo adolescente foi potencializada ao conhecer o “movimento punk”, a causa da minha rebeldia. Seguia a risca tudo que achava que era ser punk.
Ueeeeennnnnn!!!!! Era o sinal que há tempos minha mãe rezava para não chegar. O anúncio de que a insanidade tinha enfim, alcançado o meu ser. Mais um eletroence... Ah, esse exame de nome comprido. Desta vez, eu estava com 16 anos e vestia uma camisa do Ramones (hey ho let’s go!), uma bermuda toda rasgada de tantas lavagens, que eu personalizei (eu era um artista) e uma anarquia tatuada no rosto feita com henna , além do cabelo black a lá brucutu! Dá para imaginar a reação de médicos, atendentes, auxiliares de serviços gerais, outros pacientes, seus familiares e todos os que ali estavam presentes? Se você já leu essa história não se preocupe, todos que me conhecem já leram e ouviram, mas vale a pena, quero quebrar o recorde de repetição da Escrava Isaura, tenha paciência. O pior foi quando anunciei que estava ali para fazer o eletro...
Vários cochichos que certamente diziam:
- E ainda precisa de exame?
-Coitada da pessoa que ficar sozinha na sala com ele. Será que ela tem seguro de vida?
- Que ele não dê nenhuma crise!
Fui para sala e a todo o momento a pessoa que me examinava perguntava se eu estava sentindo alguma coisa. Ela tinha uma voz trêmula. Terminado a avaliação mental, tive que tirar aquele treco da minha cabeça e ela me deu a notícia que tinha faltado água e que eu teria que ir para casa com a cabeça cheia daquele “gel” completando meu estilo de foragido do hospício.
Quando o resultado chegou com o diagnóstico satisfatório, fiquei com a pulga atrás da orelha. Satisfatório? Para quem? Não tem uma resposta mais precisa não? Os amigos me aconselharam a emoldurar e pôr na parede da sala. Outros sugerem que eu tire fotos e as coloque no Orkut.
Vivi com essa dúvida até que um teste finalmente apagou qualquer resquício de esperança. Fui pegar o dinheiro que estava na gaveta para comprar uma filmadora. A ponta do dinheiro estava aparecendo e eu como todo bom baiano ‘bichin’, fiquei com preguiça de abrir a gaveta. E fui puxar o dinheiro. Quando um barulho ‘flishaa’ me fez ficar com metade de uma garoupa na mão. Isso mesmo, uma azulzinha, cem conto rasgado no meio. Se maluco é quem rasga dinheiro, respondi o que a aparelhagem moderna não foi capaz. Sinceramente preferia ter saboreado merda!
Fale com o Alex: alex341@hotmail.com
Alguém duvida que essa dupla quer fazer de Salvador um inferno?
A dupla infernal: ACM [o Neto] e Jorge Diabo.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Parcerias
O fundador do bairro Novo Marotinho.
Com a publicação da obra, este personagem/fonte ganha vida, bem como todas as suas histórias e testemunhas referentes ao lugar.
É muito bom ter colegas que prezam pelo bom jornalismo, aquele exercício cotidiano do caráter de que já nos alertava Cláudio Abramo.
Em tempo: a edição desta história oral de vida é da jornalista e professora Agnes Mariano. O texto está publicado no Soteropolitanos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Desencontro
14 Bis se apresenta em Salvador nos dias 20 e 21 deste mês
O grupo mineiro de rock progressivo comemora os sucessos do novo DVD.
Meu Lugar
Pelos 7 lados eu vou te cercar
Nova Alvorada
Telão improvisado no centro da cidade exibiu a trama.