domingo, 12 de julho de 2009

2º prêmio MG de Literatura contempla quatro escritores

Arte: divulgação
*Post sugerido pela leitora Thamires Andrade

Uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, o prêmio Minas Gerais de Literatura chegou a sua segunda edição em 2009, e a realização do evento para a entrega da premiação se deu no dia 8 de julho, na Academia Mineira de Letras. Os escritores Luis Fernando Veríssimo, Reni Andrade, Eduardo Oliveira e Maria Zilda Freitas foram os grandes vencedores deste ano.
Com mais de 60 livros publicados, o gaúcho Luis Fernando Veríssimo venceu devido ao conjunto de sua obra, que envolve, principalmente, romances e crônicas - normalmente com altas doses de bom-humor. “Temos ótimos escritores e gente jovem aparecendo, mas por causa das restrições do mercado editoral brasileiro não tem como publicar. Por isso, esse tipo de iniciativa do Governo é importantíssima, não só pelo prêmio em si, mas pela divulgação”, destacou L. F. Veríssimo.
Já o filósofo mineiro Reni Andrade faturou a estatueta na categoria Ficção. Ele é o autor de "Lugar", trabalho que retrata o imaginário mítico-popular brasileiro. Sua obra superou a de outros 160 inscritos.
Quando o assunto foi poesia, o contemplado foi o cearense Eduardo Jorge de Oliveira, autor de "A língua do homem sem braço". Para receber o prêmio seu trabalho foi eleito o melhor de 674 concorrentes. A obra aborda a temática corpo dentro do poema e como este primeiro se reflete na escrita. O poeta já publicou dois livros de poesias: San Pedro (2004), editoração própria; e Espaçaria (2000), da Lume Editor – escreve para o caderno Pensar, do jornal Estado de Minas e já teve poemas publicados no Suplemento Literário.

Maria Zilda Santos Freitas, 24 anos, conquistou o prêmio na categoria jovem Escritor Mineiro. Ela é estudante de Letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e teve seu romance “Insetos” (ainda não publicado) reconhcido pelos jurados. Na narrativa, a universitária apresenta a história de uma menina órfã, que ao se perder na cidade grande, torna-se uma observadora da metrópole. Assim como em “A Metamorfose”, de Franz Kafka, o inseto passa a ser uma sígno do absurdo, quando todos os personagens são metaforizados como insetos.
Incentivo
Ao todo, a 2ª edição do prêmio contou com cerca de 900 inscrições provenientes de diversos estados do Brasil. Foram entregues aos vencedores R$ 212 mil, divididos entre as quarto categorias. Desde 2003, 3.495 projetos de 156 municípios mineiros foram assistidos pela Lei de Incentivo à Cultura. Outros três prêmios foram criados para incentivar o cinema, a música e as artes cênicas. Neste ano, serão distribuídos mais de R$ 7 milhões em incentivos, somando o Prêmio de Literatura, Filme em Minas, Música Minas e Cena Minas.
Nosso feijão
Enquanto a área cultural de estados como Minas Gerais vive um bom momento, o mesmo não se pode dizer da Bahia, onde o secretário de Cultura, Márcio Meireles, é o pivô de uma suposta crise. De um lado, produtores culturais e artistas, como a dramaturga Aninha Franco, criticam duramente a gestão do atual chefe da pasta destinada ao setor aqui no estado, acusando-o de "frágil".
Já de outro, o governo Wagner se defende, afirmando que a cultura foi descentralizada na atual gestão, deixando de ser exclusividade da capital Salvador e chegando ao interior baiano, e que uma possível crise no setor cultural da Bahia nada mais é do que perseguição das "viúvas do carlismo", que teriam perdido as "tetas gordas" de uma máquina pública que só benefeciava alguns, em troca de favores suspeitos.
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