sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Dei risada ao ler Sarney falar sobre democracia
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Lei Rouanet, famosos e a tal de consciência
Gilberto Gil, por meio de sua empresa, a Gege Produções Artísticas, pediu incentivo fiscal para a realização de dois shows e gravação do DVD Gil Luminoso. O valor solicitado? R$ 539.528. A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic) aprovou captação de R$ 445.362,50. Há algo de ilegal nisso? Não, não há. A lei não é restrita aos artistas desconhecidos do grande público, lembrou bem Juca Ferreira, ministro da Cultura, ao justificar a aprovação do pedido do ex-ministro. Pois é. Esse é um dos pontos a se considerar.
Artistas consagrados, com projetos viáveis economicamente (já que se referem a eles), deveriam ter direito a tamanho incentivo?
Eu penso, sinceramente, que não. Quer um motivo? As grandes empresas (Petrobras da vida e outras tantas) fazem questão de vincularem suas marcas aos artistas renomados. Então, por que deixar de empregar essa política pública para aqueles mais desprestigiados, que ralam muito mais na estrada?
Os defensores da Lei Rouanet, argumentam que seria uma espécie de discriminação e que a lei deve ser para todos. É um ponto de vista a se considerar, do qual eu respeito, mas não compactuo. Será que o Zé Violeiro de Periperi conseguirá ter o seu projetinho aprovado na Rouanet? Claro que não, afinal, ele não é Caetano, tampouco Gil. Não conta com produtores ávidos por excelentes oportunidades para deixarem de procurar apoio das empresas privadas.
O Zé não tem um nome na história da música brasileira e, do jeito que as coisas vão, dificilmente terá.
Esses grandes nomes como Caetano e Gil merecem, sim, o respeito de todos. Eles são importantes demais para a cultura brasileira e a musicalidade em todo o mundo. Não concordo que eles devem ser criminalizados. Aliás, a matéria da Folha sobre Gil na sexta-feira, 21 de agosto, sobre esse caso foi, no mínimo tendenciosa. A capa da Ilustrada só faltou dizer que o músico baiano estava cometendo um grande crime - houve sim, em relação ao texto da repórter, arroubos de sutileza, é claro. Mas, não é por aí.
Consciência
Se a lei tem brechas incoerentes, que ela seja alterada por uma mais congruente e justa. No entanto, acredito que os nomes já consagrados da música brasileira deveriam ter mais consciência social. Eles não deveriam permitir que seus produtores inscrevessem projetos na Lei Rouanet. Porque tem isso também, eles se dizem alheios a esse lado mercadológico, afirmam que desconhecem esses assuntos e que são os seus agentes que devem responder por essas situações.
Até entendo, de certo modo, mas tem um limite. Eles não podem ser alienados em todo o processo, dedicando-se, unicamente, a transmitir suas artes para o público. O caso de Gil, ainda mais que o de Caetano, é extremamente delicado. Ele foi ministro da Cultura recentemente e é amigo do atual chefe da pasta, Juca Ferreira. É óbvio que ele tem talento e nome suficientes para não precisar dos incentivos fiscais. Agora, fica um negócio constrangedor, a imprensa pega no pé mesmo, ao insinuar que a liberação foi feita por ingerência. Como dizer não a Gil? Como dizer não a Caetano?
É uma discussão que precisa ser aprofundada, porque estamos falando de dinheiro público e de desigualdade de condições para se ter acesso a ele. Aliás, este é um assunto que diz respeito a todas as áreas - inclusive a empresas de comunicação que contam com incentivo fiscal (muitas atuam por meio de concessões governamentais).
Em meio a insistência com Sarney, Edir Macedo e Gripe A (H1N1), bem que os profissionais de imprensa poderiam fazer um esforço para aprofundar esse debate.
Mas dá uma preguiiiiiiiiiççççççaaaaaaaaa!
domingo, 23 de agosto de 2009
Quer ver a Seleção Brasileira em Pituaçu? Prepare o bolso.
Os preços dos ingressos para Brasil x Chile, partida que será realizada no estádio Governador Roberto Santos (Metropolitano de Pituaçu), em Salvador, no dia 9 de setembro, foram estabelecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no sábado, 22 de agosto. Os torcedores de Salvador terão de desembolsar R$ 100 para assistir ao jogo (válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010) das arquibancadas. Para este setor, o preço da meia-entrada para estudantes é de R$ 50.
Já o valor das cadeiras especiais é de R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia). Os preços para os jogos da Seleção Brasileira, na Bahia, estão maiores do que a última partida do Brasil aqui no país, contra o Paraguai, no Estádio do Arruda, em Recife. Na ocasião, o ingresso mais barato custou R$ 50 (inteira), enquanto que o mais caro também foi de R$ 250. O Estádio do Arruda tem capacidade para 55 mil espectadores, e vendeu todos os ingressos para o confronto realizado no último mês de junho.
As vendas começam dia 30 de agosto, das 09 às 17h.
Postos de Venda
Estádio Roberto Santos – Pituaçu
Av. Luís Viana Filho, s/n – Paralela
Ginásio Antônio Balbino - Balbininho
Ladeira da Fonte das Pedras, s/n – Nazaré
Salvador Shopping
Av. Tancredo Neves, 2.915 – Caminho das Árvores
Shopping Barra
Av. Centenário, 2.992 – Chame-Chame
Shopping Paralela
Av. Luís Viana Filho, 8.544 - Paralela
Vendas pela internet
FutebolCard – http://www.futebolcard.com/
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Clube da Esquina nº. 2 - com Flávio Venturini
Composição: Milton Nascimento, Márcio Borges e Lô Borges
Por que se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço, aço
Por que se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E os sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogêneos
Ficam calmos, calmos, calmos
E... lá se vai... mais um dia
E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz questão
E o coração na curva de um rio, rio, rio
E... lá se vai... mais um dia
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio-fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver, então, a gente, gente, gente
E... lá se vai... mais um dia
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Sobre a música
Originalmente instrumental, a canção Clube da Esquina nº.2 foi composta, inicialmente, por Milton Nascimento e Lô Borges, em 1972. Ante a insistência da intérprete Nana Caymmi, o letrista, escritor e poeta Márcio Borges criou a letra da música, sem comunicar ao irmão Lô e ao amigo "Bituca". Em um primeiro momento, o gênio de Três Pontas (MG), Milton, não gostou nada da ideia, mas, devido a beleza dos versos, acabou cedendo, e permitindo a incorporação dos mesmos.
Esta canção já foi regravada por Milton Nascimento, Lô Borges e Solange Borges, Flávio Venturini, Cidade Negra e grupo Pique Novo.
Um laureado para o Jardim Aparecida
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Os degraus
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Marina defende que combate à crise deve ter foco no meio ambiente*
“A crise econômica é grave e precisa ser enfrentada e resolvida e a crise ambiental também. Uma não é em oposição a outra. As coisas têm que ser integradas. Não que há de se por em oposição desenvolvimento e preservação. É parte da mesma equação”, observou a senadora.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Precisando de emprego?
Precisando de emprego?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
"Meu pai era um visionário"*
Lembro que eu tive uma infância tranqüila, ali na região da Barra-Avenida. Eu fui criado ali. Eu sou natural de Salvador, inclusive. Meus pais é que vieram do Recôncavo. Meu pai era Cachoeira, já a minha mãe nasceu em Castro Alves.
Se a Suzano não tivesse esse perfil de empresa responsável socialmente, certamente eu não estaria lá. Por que eu digo isso? Porque seria uma tremenda incoerência. Você não pode ter este perfil numa empresa sem ética alguma. Por isso é fundamental você ter o conhecimento de como funciona a filosofia, o pensamento da corporação. A Suzano tem origem judia. Foi uma família de judeus russos que a fundaram. Bem, normalmente os judeus têm no DNA esse quê de solidariedade, de retidão quando o assunto é o comportamento ético, certamente por causa de todas aquelas atrocidades que eles sofreram durante o nazismo. Então eles já começaram a empresa nesse clima de Responsabilidade Social Empresarial e eu fui me adaptando a isso. Eu não poderia ser um executivo focado nesse tema sem o aval da empresa. É isso.
Confesso que penso em voltar para a Bahia, que é a minha terra. Eu acho que todo o mundo é mais ou menos assim, tem esse desejo de voltar um dia para o lugar de origem. Hoje estou aqui em São Paulo. Faço essa ponte aérea quase que todas as semanas, porque a minha esposa, meus filhos se mudaram há cerca de um ano para Salvador. Então, eu estou aí direto. Tem muitas coisas que me entristecem em Salvador. Eu observo muito a miséria. Vejo famílias inteiras nas sinaleiras. Isso é muito ruim. É muito triste. Há pouco tempo, levei um amigo meu norte-americano para conhecer o Pelourinho. Logo que chegamos, fomos surpreendidos por uma série de vendedores de sei lá o quê, que só faltaram agarrá-lo para oferecer seus produtos. Ele ficou apavorado. Não é para menos. Então, falta este tipo de preparo para a cidade. Eu fiquei envergonhado. Imagine a minha situação, tentando explicar para ele que, na verdade, são vendedores...
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Antes da partida
- Eu preciso ir, será mesmo importante, mas...
E eles nunca mais se falaram.
E ela esqueceu o que ele lhe dissera antes da partida.
Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado neste domingo*
As Nações Unidas celebram neste domingo, 9 de agosto, o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Numa mensagem para marcar a data, o diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, afirmou que comunidades em todo o mundo pedem desenvolvimento aliado à preservação da cultura e identidade das aldeias.
A indigenista, Samia Rogers Barbieri, afirmou à Rádio ONU, que os índios têm direito a se desenvolver como querem, o que inclui a adaptação à vida na cidade como qualquer outro cidadão, sem o risco de perder sua cultura.
Reconhecimento
"O indígena sabe que ele é diferente. Ele permanece como indígena. Mas ele vai ser, atualmente, o indígena médico, advogado, vai morar na cidade. E como ele conseguirá manter o seu reconhecimento? Esta questão de a gente dizer que ele não vai ser mais índio, vai perder a identidade, não procede. Ele sabe que ele é filho da mãe-terra, o que ele é e representa, que ele tem uma cosmovisão. Essa é uma questão da intelectualidade", defendeu.
Ecossistemas e Culturas
Segundo a ONU, os indígenas formam cerca de 5% da população mundial. Mas muitos povos vivem marginalizados e sem direitos básicos. Uma outra preocupação da Unesco é a destruição de ecossistemas e culturas que afetam os indígenas diretamente.
No Dia Internacional dos Povos Indígenas, a Unesco voltou a pedir que a comunidade internacional promova um diálogo ainda mais genuíno com os índios de todo o mundo.
*Com informações da Rádio ONU
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
A mentira de Sarney
São três ações contra o Jornal Pequeno, do Maranhão, e uma contra o colunista do Estadão e deputado de São Paulo João Mellão Neto. Os quatro processos se referem à publicação de matérias e/ou artigos sobre José Sarney. Lourival Marques Bogéa, diretor e proprietário do Jornal Pequeno, foi alvo de uma representação criminal movida por Sarney. O jornalista contou que seu pai, José Ribamar Bogéa, fundador do jornal, também foi processado pelo senador e acabou sendo condenado, mas foi absolvido em recurso no Supremo Tribunal Federal.
Reprodução portal Comunique-seEu penso que é vergonhoso para o Brasil ter José Sarney como presidente do Senado. É a prova de que o coronelismo e todas as suas facetas ainda possuem espaço na política brasileira. O erro começa na falta de educação e conhecimento do povo, que é quem elege gente como ele, Collor, Calheiros e cia ilimitada. Uma vez eleitos, esses personagens cheios de contravenções em suas trajetórias ainda ganham outros papéis de destaque na casa federal, o que torna cada vez mais difícil acreditar em seriedade e honestidade nesse universo de podres poderes.