sábado, 19 de setembro de 2009

Expectativa de um grande jogo

Vitória e Internacional possuem boas condições para protagonizarem um grande jogo neste sábado, 19 de setembro, a partir das 18h30, no estádio Barradão. O rubro-negro baiano joga em casa, onde tem sido praticamente invencível, afinal, só perdeu para o São Paulo em seus domínios, pelo Campeonato Brasileiro. Mais do que isso: vem de triunfo contra o líder da competição (3 a 2 sobre o Palmeiras), em partida realizada no último final de semana. Soma-se aí a situação complicada do rival Bahia na Série B. É uma tarde/noite para 25 mil pessoas na "toca do leão".
O Inter é o atual vice-líder do Brasileirão e chega a liderança até mesmo com um empate na partida de logo mais - já que o Palmeiras só joga na quarta-feira, 23. O colorado perdeu para o Cruzeiro no domingo passado, em Porto Alegre (3 a 2), e precisa de um bom resultado aqui em Salvador para continuar sonhando com o título. Ao seu lado, terá o apoio da imensa colônia gaúcha presente na capital baiana - em plena véspera da data que relembra a Revolução Farroupilha, celebrada amanhã, 20.
Time por time, penso que o Inter tem mais qualidade do que o Vitória, o que não garante os "três pontos" a ninguém, já sabemos. Não é a toa que o colorado briga pelo título, enquanto os baianos têm muitas dificuldades para sair de uma posição intermediária na tabela. Jogadores como o 'selecionável' Sandro, D'Alessandro, Andrezinho, Taison e Alecsandro podem decidir o jogo a qualquer momento. Do outro lado, os diferenciais são os meias Ramon e Leandro Domingues - ambos experientes e extremamente técnicos. Se estiver em um dia bom, o "el loko" Apodi, um lateral-direito inconstante, porém, de muita velocidade no apoio, pode acrescentar muito ao rubro-negro.
Os técnicos Vágner Mancini e Tite, do Vitória e do Internacional, respectivamente, escalaram suas equipes no tradicional 4-4-2, esquema de jogo que conta com dois volantes na contenção e dois meias ofensivos. Será que Domingues e Ramon produzirão mais do que D'Alessandro e Andrezinho? E mais a frente, Taison e Alecsandro terão mais vantagem sobre a defesa adversária do que Neto Berola e Roger? Será que o rubro-negro conseguirá conter as prováveis investidas de Kléber às costas do sempre ofensivo Apodi?
Esses e outros questionamentos só encontrarão respostas no Barradão, logo mais.
Quero ver de perto.

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