domingo, 28 de setembro de 2008

Esperando o Gre-Nal...

A jornalista Fabiane Madeira, redatora-chefe do Jornal da Metrópole, se define em seu blog como um ser maluco e estranho. Maluco pelo fato de ser jornalista. Estranho por ser uma gaúcha, radicada na Bahia. Ao concordar com ela, por conta das circunstâncias em comum, chego a conclusão de que também sou um ser maluco e estranho. Mas as coincidências param por aí. Ela é gremistona. Eu sou colorado, tchê!!!
E teremos Gre-Nal neste domingo. Não será um clássico qualquer. Este, de número 373 tem tudo para ser um dos mais emocionantes dos últimos anos. Explico: O Grêmio é o atual líder do Campeonato Brasileiro, no entanto, ainda não conseguiu repetir a boa campanha do primeiro turno e é seguido de perto pelo vice-líder Palmeiras, que pode ultrapassá-lo ao final da rodada de logo mais.
Já o Internacional, apesar de estar apenas na 11ª colocação na tabela, vive um momento de ascenção neste segundo semestre, graças a três vitórias consecutivas e boas perspectivas na Copa Sul-Americana, depois do empate com gols no Chile, na semana passada, contra o Universidad Católica. Para completar, o jogo é no Gigante da Beira-Rio, apontado recentemente como o melhor gramado do País. A casa colorada estará lotada de 45 mil torcedores, pois não há mais ingressos à venda. Ah, e faz uma belíssima tarde de primavera em Porto Alegre. Êh, saudade!

Avenida Padre Cacique, onde está o estádio Beira-Rio, no início deste domingo.

Em tardes de domingo como esta, a nostalgia sempre me toma de assalto. Quantas vezes assisti à gre-nais seja no Beira-Rio ou no Olímpico? Em quantas situações Juliano, Geovane e eu pegamos o Jardim Aparecida lotado até o centro de Porto Alegre, seguindo uma hora a pé da Av. Borges de Medeiros, passando pelo Parque Marinha do Brasil até o Gigante? Caramba! Que saudades deste meu Porto não muito Alegre, mas que no entanto, me traz encanto...
Bem, saudosismo à parte, "gre-nal é gre-nal", já dizia o Dr. Ibsen Pinheiro. Não há favorito, independentemente das situações de gremistas e colorados. Eu penso, sinceramente, que o Grêmio é mais time, coletivamente, que o Inter. Contudo, se a organização do plantel alvi-rubro não é compatível com a da equipe da Azenha, acredito também que o Internacional está mais bem servido de qualidade individual, dotado de jogadores do nível de D'Alessandro, Daniel Carvalho, Nilmar e Alex, que podem desequilibrar a partida a qualquer momento.
O resultado de todo este embróglio é incerto, mas as proporções que a vitória de um ou outro podem acarretar são definitivas para o futuro de ambos os clubes neste segundo semestre de 2009. O empate é bom para os dois, penso eu.
Mas eu acho que o domingo será vermelho. Prefiro pensar assim.

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