terça-feira, 16 de setembro de 2008

O dia em que o blogueiro chorou

Arte gráfica: Renato Santarém


Caramba! Ufa! A vida nos revela emoções surpreendentes quando menos esperamos. Eu fiz um texto, nem tão bom assim (acreditem: não é falsa modéstia!) para homenagear os 40 anos do último título baiano do Galícia Esporte Clube - onde trabalho como assessor de imprensa e webmaster, comemorados na segunda-feira, 15.
Muitos torcedores que viveram ou não aquele período se emocionaram muito com o "O ano que não terminou: Galícia comemora os 40 anos do último título baiano na primeira divisão" e acabaram me homenageando na comunidade do azulino no Orkut. Eis alguns trechos:
"Querido Murilo,Obrigado pelo lindo texto.Confesso que lágrimas vieram à minha face.Eu estava lá!Há 40 anos atrás,um menino de 9 anos estava na arquibancada da Fonte Nova,ainda com o anel inferior apenas.Vivi a história!Criei em mim o espírito galiciano e o amor eterno às cores azulinas.É esse espírito e amor que me impele a continuar,mesmo nestes momentos difíceis.Obrigado mais uma vez.Vejo em voce o amor conquistado.\murilo,voce estará sempre nos coraçoes galicianos "- Fernando Barreiro.
"OBRIGADO MESMO VOCES FIZERAM EU RECUAR 40 ANOS ATRAS. NAO POSSO ESCONDER. CHOREIBASTANTE POIS DESTA DECISAO FOIQUE GOSTEI DO GALICIA E PASSEIA SER TORCEDOR. FOI PERFEITA ADESCRIÇAO DESTE FATO MARCANTE NA VIDA DO GALICIA" - Rodrigo.
"realmente eu que sou considerado durão, agora tive que chorar, estou até sendo gozado por minha filha que infelizmente é vitoria.EU ESTAVA LA. ESSE MOMENTO DE PRAZER NINGUEM PODE ME TIRAR. e se deus quiser antes de morrer ainda vou ter esse prazer outra vez. tomara que não demore muito, pois ja tou com 51 e não sei se vou durar muito OBRIGADO MURILO POR ME DAR O PRAZER DESSA LINDA RECORDAÇÃO saudações galicianas - Jaime Alban.
---------------------------------------------------------------------
A emoção de ter o reconhecimento dessas pessoas e todas as demais que comentaram sobre o texto é impagável. Eu sou um refém do texto e considero a escrita como uma espécie de condenação. No entanto, eu escrevo com alma, com coração e busco, sim, situar os leitores em minhas linhas, por meio de imagens. Às vezes consigo, noutras não. Mas quando o objetivo é alcançado, me emociono bastante, porque escrever algo que marca a vida das pessoas é tarefa para operários incansáveis.

Nenhum comentário: